Frases de Victor Hugo
O vento é esse morcego invisível; quando não devasta, faz adormecer.
Em certos pontos, em certas horas, contemplar o mar é sorver um veneno. É o que acontece, ás vezes, olhando para um mulher.
Meditava? Não. Gilliatt sonhava. Não se deixava abater pela maré.
Á bordo do mesmo navio distanciam-se duas criaturas.
Era esboço também, nem por isso deixava de ser uma obra-prima. Todo embrião de ciência tem esse duplo aspecto: monstro, como feto, maravilha, como germe.
É erro não distinguir. Não são bons os ódios absolutos.
Nem homem, nem mulher: Padre.
É fácil acostumar-se ao veneno.
O medo é mudo; os aterrorizados falam pouco, parece que o horror diz: silêncio!
A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar em tudo o que se diz.
Não existe país pequeno. Avaliar a grandeza de um povo por seu número é o mesmo que determinar a grandeza de um homem pela sua altura.
Quem não é senhor do próprio pensamento, não é senhor das próprias ações.
Gosto não define caráter, mas se definisse eu seria uma alma muito boa.
As vezes a agonia transborda em nossos sentimentos deixando claro a dor que você sente.
Não podemos acabar com nossa opinião, temos que lutar por ela.Sua auto estima vai melhorar e você terá deus no seu coração sempre, isso se você for esperto e sempre acreditar.
Tratavam-se de esquecer-se no sono, visto que não podiam perder-se na sombra.
São singulares as solidões da água. São o tumulto e o Silêncio.
Quando um bêbado não é senhor de si, tem um esconderijo.
Arrancar a máscara, que livramento!
Que volúpia não é sentir-se sinceramente abominável.
Há certas descidas ao fundo do abismo que retiram um homem do meio dos vivos.
O olho do homem é feito de modo que se lhe vê por ele a virtude. A nossa pupila diz que quantidade de homens há dentro de nós.
Quem ama quer, e aquele que quer relampeja e cintila.
A perda das forças não esgota a vontade. Crer é apenas a segunda potência; a primeira é querer, as montanhas proverbiais que a fé transporta nada valem ao lado do que a vontade produz.
É hora da tempestade. O mar espera silencioso.
As quimeras nele e sobre ele, a nuvem noturna, cheia de faces confusas, atravessava-lhe o cérebro.
As suas reflexões não eram pensamentos, o seu sono não era repouso. De dia não era um homem, de noite não era um homem adormecido.
O pesadelo era o descanso do desespero. Passava noites a sonhar e os dias a cismar.
É esse o efeito das existências esvaziadas, a vida é a viagem, a idéia é o itinerário. Sem itinerário, pára-se. Perdido o alvo, morre a força.
Só os grandes espíritos resistem. E ainda assim...