FRASES E CITAÇÕES

Frases de Clarice Lispector

Corro perigo Como toda pessoa que vive E a única coisa que me espera É exatamente o inesperado
-O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
Sempre conservei uma aspa à esquerda e à direita de mim.
Eu antes era uma mulher que sabia distinguir as ciosas quando as via. Mas agora cometi o erro grave de pensar. Um Sopro de Vida
Só o que está morto não muda! Repito por pura alegria de viver: A salvação é pelo risco, Sem o qual a vida não vale a pena!!!
Eu sou mais forte do que eu.
Uns cosem pra fora, eu coso pra dentro.
Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.
Divertir os outros, um dos modos mais emocionantes de existir.
Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse pleno de tudo...
Me deram um nome e me alienaram de mim
Quanto a mim mesma, sempre conservei uma aspa à esquerda e outra à direita de mim.
Às vezes me dá enjôo de gente. Depois passa e fico de novo toda curiosa e atenta. E é só.
Por te falar eu te assustarei e te perderei? Mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia
A minha única salvação é a alegria. (Água Viva)
... a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio. (Dá-me a tua mão)
Senti que podia. Fora feita para libertar. Libertar era uma palavra imensa, cheia de mistérios e dores.
A poesia dos poetas que sofreram é doce e terna. E a dos outros, dos que de nada foram privados, é ardente, sofredora e rebelde.
Minhas desequilibradas palavras são o luxo do meu silêncio.
Vivo no quase, no nunca e no sempre. Quase, quase - e por um triz escapo. ( A Cidade Sitiada)
Não sei se quero descansar,por estar realmente cansada ou se quero descansar para desistir
Saudade é um dos sentimentos mais urgentes que existem
Laranja na mesa. Bendita a árvore que te pariu. (Amor à Terra)
... Quero escrever noções sem o uso abusivo da palavra. (Quero escrever o borrão vermelho de sangue)
Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.
E, antes de aprender a ser livre, eu aguentava só para não ser livre.
Ando de um lado para outro, dentro de mim. Estou bastante acostumada a estar só, mesmo junto dos outros.
Tenho vontade de escrever e não consigo (...) O que escrevo está sem entrelinha? Se assim for, estou perdida. Há um livro em cada um de nós. in Um Sopro de Vida
Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.
Faz de conta que tudo que ela tinha não era de faz de conta.